Para a ida ao Inhotim, o grupo teve que escolheu a Galeria Claudia Andujar para explorar visual, sensorial e abtratamente. Individualmente, cada um do grupo seguiu os comandos dados anteriormente pelos professores e, em seguida, discutimos sobre nossas percepções e opiniões. Logo após, fizemos nossos croquis
1- Quais as interferências do prédio na obra?
1- Quais as interferências do prédio na obra?
A parte externa do prédio dialoga bem com a exposição lá contida, visto que faz uso de tijolos artesanais requeimados, que pela maneira com que foram dispostos acabam por formar um jogo interessante entre luz e sombra nas paredes, parece remeter a ideia de uma arquitetura que a diferencia do entorno, mesmo que com aspectos vernaculares. Assim, a arquitetura do prédio dialoga bem com as obras - em sua maioria de motivos orgânicos que fazem jus à realidade e cultura das comunidades indígenas retratadas, mesmo que a parte interior não cumpra esse papel com o mesmo desempenho.
2- Reparar no prédio seus percursos internos. Como o prédio nos conduz até a obra?
Em algumas partes do prédio, os corredores são estreitos e revestidos pelos já citados tijolos, que, em conjunto com teto vazado de madeira, dão a impressão de um adentramento similar à cultura índigena - mesmo que essa sensação, por se tratar de um edifício moderno, ocorra apenas graças a um remetimento superficial. O vidro e os ambientes que possibilitam a vista exterior são dispostos com uma aleatoriedade organizada, e permitem o casamento entre a vegetação e o concreto. Já a parte interna, com uma iluminação questionável e uma disposição das obras que não permitiram sua apreciação por inteiro, é típica e regular - paredes brancas, piso de madeira, luzes dispostas próximo as obras - e não realiza bem a integração entre o espaço expositivo e o contexto da obra.
3- Observar o prédio no contexto do Inhotim. Como se dá sua inserção na paisagem? Como são os percursos até o prédio?
O prédio, diferentemente de algumas galerias também visitadas, não parece algo deslocado da paisagem, cuja presença é claramente fruto de intervenções humanas desconsiderando seus entornos. Pelo contrário, a maneira com que o edifício é erguido parece dar continuidade a vegetação e localidade no Inhotim. Os visitantes adentram o local como se explorassem, buscando possíveis entradas por entre as árvores e usando os caminhos estreitos e subidas como parte da experiência total proporcionada pela visita à galeria.
4- Discutir em grupo tudo o que foi observado, refletindo sobre como a perspectiva do observador sobre o espaço e a obra incide na apropriação destes.
Vivenciar a proposta da galeria, compreender o intuito das obras e mesmo estabelecer a relação entre as fotografias com o local de exposição exige do espectador uma busca por maiores informações, visto que as fotografias, mesmo que possíveis de admiração fora de contexto, não são auto explicativas e demandam uma pesquisa prévia ou posterior do observador caso surja interesse. A arquitetura do ambiente também intervém diretamente na maneira com a qual as pessoas ocupam o espaço, e, consequentemente, tem contato com as obras. Por exemplo, salas e espaços pouco convidativos (escondidos, parcamente iluminados) não continham o mesmo número de contempladores que locais mais abertos e integrantes dos caminhos que o próprio prédio propunha para os passantes, mesmo que as obras lá expostas fossem de caráter semelhante (ou até mesmo complementar) às outras.
2- Reparar no prédio seus percursos internos. Como o prédio nos conduz até a obra?
Em algumas partes do prédio, os corredores são estreitos e revestidos pelos já citados tijolos, que, em conjunto com teto vazado de madeira, dão a impressão de um adentramento similar à cultura índigena - mesmo que essa sensação, por se tratar de um edifício moderno, ocorra apenas graças a um remetimento superficial. O vidro e os ambientes que possibilitam a vista exterior são dispostos com uma aleatoriedade organizada, e permitem o casamento entre a vegetação e o concreto. Já a parte interna, com uma iluminação questionável e uma disposição das obras que não permitiram sua apreciação por inteiro, é típica e regular - paredes brancas, piso de madeira, luzes dispostas próximo as obras - e não realiza bem a integração entre o espaço expositivo e o contexto da obra.
O prédio, diferentemente de algumas galerias também visitadas, não parece algo deslocado da paisagem, cuja presença é claramente fruto de intervenções humanas desconsiderando seus entornos. Pelo contrário, a maneira com que o edifício é erguido parece dar continuidade a vegetação e localidade no Inhotim. Os visitantes adentram o local como se explorassem, buscando possíveis entradas por entre as árvores e usando os caminhos estreitos e subidas como parte da experiência total proporcionada pela visita à galeria.
Vivenciar a proposta da galeria, compreender o intuito das obras e mesmo estabelecer a relação entre as fotografias com o local de exposição exige do espectador uma busca por maiores informações, visto que as fotografias, mesmo que possíveis de admiração fora de contexto, não são auto explicativas e demandam uma pesquisa prévia ou posterior do observador caso surja interesse. A arquitetura do ambiente também intervém diretamente na maneira com a qual as pessoas ocupam o espaço, e, consequentemente, tem contato com as obras. Por exemplo, salas e espaços pouco convidativos (escondidos, parcamente iluminados) não continham o mesmo número de contempladores que locais mais abertos e integrantes dos caminhos que o próprio prédio propunha para os passantes, mesmo que as obras lá expostas fossem de caráter semelhante (ou até mesmo complementar) às outras.
Fotos dos croquis
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Croqui externo |
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Croqui interno |
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